30.3.11

TODOS IGUAIS, TÃO DESIGUAIS

Oláa!!!
Tudo bem gente?
Como anda a semana?
Espero que SENSACIONAL... como deve ser!

Temos uma novidade: Atendendo a pedidos (vários, diga-se de passagem..), toda quarta-feira teremos no blog um texto escrito por um homem!!!

Siiiim, teremos aqui, de bandeja, a visão masculina sobre todos os assuntos que queremos tanto saber!!!

ADORO!!!

E, hoje, claro, a estréia... aproveitem meninas, a gente pode aprender muito com eles!

O cenário é assim: A chefe recém promovida reúne numa sala a nova equipe que comandará a partir de agora.

Observo que no círculo que se formou no ambiente (estrategicamente organizado para que todos possam ver uns aos outros enquanto se apresentam) que o número de mulheres na equipe é muito superior aos homens.

Talvez ¾ da equipe é formada pelo público feminino comprovando as estatísticas que os jornais não se cansam de noticiar: a de que as mulheres ocuparam definitivamente seu lugar no meio, são chefes de família, e em muitos casos até, as que sustentam financeiramente a casa.

E foi no melhor estilo do “fale seu nome, o que faz aqui na empresa e quais são seus planos” que a apresentação da equipe à nova chefe começou. E onde a minha certeza das diferenças (e em muitos casos frustrações) femininas ante o público masculino se solidificaram.

Cada nova mulher que se apresentava, parecia plagiar ou ter sonhado o mesmo sonho da antecessora. Foram praticamente unânimes em dizer que em seus sonhos estavam a compra ou conclusão da casa, o casamento, os filhos, a família. Suas idades variavam entre os 20 e os 30 anos, mas seus sonhos eram sempre os mesmos, oscilando apenas em viagens ou na formatura da faculdade.

Como homem, tive a impressão que, se as mulheres não são educadas para isso, trazem em seu DNA essa verdadeira missão. Além claro, a de amar (e sofrer) incondicionalmente também.

Já o discurso masculino era o mais variado. Estávamos em 5 ou 6 homens e talvez tenhamos coincidido na conclusão do lar, ou na quitação do carro. Ou porque já éramos comprometidos ou estávamos prestes e, claro, devidamente “obrigados” por nossas esposas. Tenho um amigo que disse que só conseguiu guardar dinheiro depois que casou. Que foi quando, inclusive, comprou seu primeiro carro também.

Não lembro em momento nenhum da minha vida, alguém ter se aproximado e falado sobre a importância de casar, ter filhos, formar família. Lembro de vez por outra, meus pais ameaçando que um dia eu teria filhos e entenderia determinada situação ou minha mãe dizendo pra eu tomar cuidado em não escolher uma mulher “chata”(?).

Mas só. E isso se repetiu nas ruas: Sempre pratiquei esportes e não me lembro de em momento algum, amigos no vestiário ou em quadra, fantasiando que não viam a hora de se casar, de ter filhos, de construir uma casa.

Ato que se repetiu mais tarde, no meio profissional. Seja no cafezinho ou na mesa de bar, homens, definitivamente, não se preocupam com isso.

Não que não sejam importantes, mas é algo para nós que vai acontecer cedo ou tarde e de preferência, de forma racional.

Desde cedo pensamos em quem corre mais, ou é mais forte. Quem pula mais longe, quem tem a bicicleta ou vídeo game melhor ou quem é mais corajoso. Qual o melhor time e jogador.

Quando crescidos, os brinquedos também crescem. O carrão, com rodão, com sonzão e claro, com mulherão (sem paródia com o cervejão). Pode parecer tosco, triste e primitivo, mas, por outro lado, mulheres continuam a escolher o “macho” mais forte, que transmita mais segurança e seja um líder.

Apenas para a “preservação da espécie”. Como era no princípio, agora e sempre... Amém.
Rodrigo Rossi

Grande beijooo!!!

Até amanhã!

AUTO ESTIMA ELEVADA SEMPREEE!!!

Um comentário:

Camila C. disse...

Ahahahahahhahahahaha

Adorei a iniciativa Rê! Esse ponto de vista masculino nos diverte demais!
E parabéns ao estreante no blog, Rodrigo Rossi! Excelente narrativa!

Espero que venham mais textos 'masculinos' tão bons quanto esse!

Bjs e boa semana!