24.12.10

ENTÃO É NATAL...

E o que você fez por você?
Essa é a pergunta de hoje.

No natal, normalmente corremos como loucos pra comprar presentes para as pessoas que amamos, tudo para deixar o outro feliz...

Eu adoro dar presente, mais do que receber.
Adoro aquela carinha feliz da pessoa que o recebe, isso me faz muito bem.
Se eu pudesse presenteava muitaaaaa gente...

Mas, quero mudar o foco hoje... sim, bem na véspera de Natal.

Meu intuito é fazer com que você pense em você também.

E antes que você me pergunte... não, isso não é uma atitude egoísta.

Eu falei pra você pensar em você também, não só em você.

Tudo bem que você o ama e faz tudo por ele, isso nós duas já sabemos, mas...

O que você tem feito por você, ultimamente?

Natal é tempo de compaixão, solidariedade, perdão, amor, muito mais amor...

Tudo bem que o certo seria agir com compaixão, amor e solidariedade durante todo o ano, mas, nós sabemos que nessa época os bons sentimentos afloram, agora, fazemos tudo pelo outro, fazemos tudo pelo próximo, que eu acho ótimo.

Isso é perfeito!
Mas e você?

Fazer tudo pelo outro se você não se ajuda, adianta?
É fato que fazer uma pessoa feliz, faz com que um sentimento gigantesco de satisfação, alegria, contentamento tome conta da gente.

Mas... e quem faz você feliz?

A primeira pessoa que pode fazer isso é você!

Simples, muito simples.

Agradar todo mundo é legal, mas agradar você também é MUITO bom também!

Afinal de contas, você precisa estar bem e feliz pra conseguir fazer bem para o próximo, seja quem for.

E o que você pode fazer pra isso?

Se presentear...
Ir a um lugar que você gosta muito, mesmo que seja sozinha, isso faz bem!!!
Viajaaaarrr!!!
Tirar uns dias de folga de tudo...
Ser mais paciente com você mesma, e entender um pouco mais os seus limites.
Fazer um pouco mais suas próprias vontades.
Nem que seja só no final do ano...
Afinal, você merece também, sabia?

Provavelmente você possa estar pensando que esses são pensamentos contrários as atitudes “normais”, esperadas pelos outros, principalmente nessa época do ano.

Mas, cada um sabe o que se passa dentro de si.

Cada um é dono das suas vontades e atitudes.

E o que não pode (de jeito nenhum), é ficar preocupado com que os outros vão dizer...

O que importa é o que está dentro de você!

SEJA FELIZ!
APROVEITE A VIDA!

Você não sabe o que pode vir por aí...

Agradeça a Deus pelos seus dias!
Agradeça por poder fazer alguma coisa por você.

E, se por acaso não souber por onde pode começar... pense no que falei lá em cima.
Não se deixe em segundo plano.

É Natal e VOCÊ TAMBÉM tem que estar feliz!

Dê valor para quem está do seu lado, mas lembre-se de você também.

DESEJO TODO AMOR DO MUNDO PRA VOCÊS!

Grande beijo!
FELIZ NATAL!


AUTO ESTIMA ELEVADA SEMPREEE!!!

Um comentário:

Anônimo disse...

Durante uma era glacial, muito remota, quando o planeta Terra esteve coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram indefesos, por não se adaptarem as condições do clima hostil.

Foi então que uma grande manada de porcos-espinhos, numa tentativa de se protegerem e sobreviverem, começaram a se unir, a juntar-se mais e mais. Assim cada um podia sentir o calor do corpo do outro. E todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se, enfrentando por mais tempo aquele inverno tenebroso. Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor, aquele calor vital, questão de vida ou morte. E afastaram-se, feridos, magoados, sofridos.

Dispersaram-se por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus semelhantes. Doíam muito...

Mas, essa não foi a melhor solução: afastados, separados, logo começaram a morrer congelados.Os que não morreram, voltaram a se aproximar, pouco a pouco, com jeito, com precauções, de tal forma que, unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas suficiente para conviver sem ferir, para sobreviver sem magoar, sem causar danos recíprocos.

Assim, aprendendo a amar, resistiram a longa era glacial e sobreviveram.

Nos relacionamentos interpessoais a que podemos comparar os espinhos dos porcos? Talvez o hábito de criticar ou julgar os outros, reconhecer apenas o que se deixou de fazer, projetar nos outros aquilo que não é capaz de reconhecer em si, a falta de humor para lidar com as situações, a baixa resiliência para se deformar diante de uma situação e depois retomar ao seu formato original, sufocar os outros pela própria imposição, enfim, você sabe o significado do espinho.